13 de nov. de 2009

Novidades sobre o novo disco do My Chemical Romance

Na útlima edição da revista Rolling Stone, há uma matéria sobre o novo álbum do My Chemical Romance, veja a scan e tradução:





Intesificado e com o essencial: a volta do My Chemical Romance.

No inicio da gravação do quarto álbum do My Chemical Romance, a banda deu ao mixador Rich Costey um preview. “Tudo que ele ouvi foi apenas barulho e cuspidas,” lembra o vocalista Gerard Way.




Costey, então perguntou, “Que músicas são essas?”



“São músicas de protesto,” Way disse a ele. “É o som de ‘não’” Apenas mais tarde Way percebeu sobre o que ele estava protestando: “Eu estava protestando contra nós.”



Após uma exaustiva turnê do álbum de 2006, The Black Parada, o MCR está cheio e desgastado. “Eu achei que a banda fosse se separar,” diz o guitarrista Frank Iero. “Eu estava esperando uma ligação do Gerard dizendo, ‘Não podemos mais fazer isso.’” Ao invés disso eles pararam por um ano e mudaram a atitude. Em fevereiro passado, eles foram para o antigo A&M Studio em L.A. com o produtor do Pearl Jam, Brendan O’Brien.



“O plano era fazer isso rápido e não pensar de mais” diz o baterista Bob Bryar. Eles esperavam ter terminado em abril, mas o disco acabou levando o ano todo. O Objetivo, diz Way, era remover a parte teatral do The Black Parade — que teve muita pompa Floyd-iana e uma participação de Liza Minnelli — e “Aproveitar tudo que há de bom nessa banda em canções mais curtas. Quase protopunk, como os Stooges ou MC5.”





A música que os colocou na direção certa foi “Trans Am”. Começa com “I got a bulletproff heart” (”eu tenho um coração a prova de balas”) and então passa por quatro munutos de rock inflamável.



Com essa nova direção — fervorosa mas melódica — o MCR deixou de lado seu material mais barulhento e escreveu uma nova série de músicas: a rápida-e-suja “Still Alive,” o hino “The Only Hope for Me Is You” e a fácil de memorizar “Death Before Disco” (com o refrão “Everybody pay attention to me” (”todos prestem atenção em mim”). “Nós simplesmente abraçamos o rock ‘n’ roll e de onde viemos,” diz Way. “Nós aprendemos como ser uma banda rock americana e não uma banda de rock britânica.”



Em uma tarde de outubro em L.A., o MCR está dando os retoques finais ao álbum. Há apenas mais um mês ou dois de trabalho a ser feito: mixagem, sobreposição e a continuidade. Hoje, Way está trabalhando na fundamental, “Trans Am” — que ele acha que seria melhorado por “1.2 segundos de Queen.”



Então ele prepara suas cordas vocais, coloca os fones de ouvido, e pergunta “Posso ter um pouco de efeito? Sim, é um suporte.” então ele canta, “These pigs are after me, after you” (”esses porcos estão atrás de mim, atrás de você”) uma duzia de vezes, criando uma harmonia no estilo “Bohemian Rhapsody”. Sua performance é estilizada quase como um alpícola. Com um sorriso, ele anuncia, “Quando eu começo a parecer uma garota adolescente, é a melhor coisa.”



Way está de bom humor, não apenas porque o álbum está quase terminadado. Em 2007, ele se casou com Lyn-Z (baixista da banda Mindless Self Indulgence); em maio, eles tiveram uma filha, Bandit. Way pegou duas semanas de folga e quando ele voltou a trabalhar “como um zumbi, cabelo comprido e com barba.” Mas ser pai lhe deu uma nova perspectiva nas letras das músicas, que eram focadas em desespero e morte. “Eu não estava escrevendo um álbum sobre me tornar um pai, eu não estava escrevendo um álbum pra minha filha, mas eu estava escrevendo um álbum para a pessoa que ele iria se tornar quando tivesse 15 anos, caso algo acontecesse comigo.”









Crédito: tothetune

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