O Templo das Bugigangas, novo espaço aqui no Recanto do Caos trata-se de um espaço onde eu vou publicar as coisas que eu mesmo crio, textos, poemas, contos, e etc...
E abrindo o Templo das Bugigangas vocês vão ler o Poema Festa Sangrenta, espero que gostem:
O mal não é mais o mesmo
O sangue não é mais vermelho
O coração não bate, sente
O medo grita quando o pânico medonho
Invade o pavor de quem não quer sentir
Sentir raiva pra quê?
Sentir amor por que?
Sentir o medo profundo é melhor
Sentir o suor frio é raramente viciante
Mas vicia quando você não mais tem controle
Controle sobre você
Controle sobre o mundo que você criou
Controle sobre a festa sangrenta que nasce todo dia
A festa sangrenta que nasceu hoje
No meio daquela briga
No meio daquele sangue que ainda jorra
No meio do pavor
Que a festa ressucite
Lá está você
Lá estamos nós
Fugindo dos medos que nos cercam
Fugindo dos segredos que guardamos
São 8 chaves:
A primeira do medo
A segunda do Inferno
A terceira do céu
A quarta da raiva
A quinta do Rancor
A sexta dos nossos segredos
A sétima do nosso mundo
A oitava de nós mesmos
Grite se tiver todas elas
Elas são sua única salvação
Se não tiver todas elas
Você tem sua vida inteira para conseguir
Não se preocupe ninguém consegue
Não se preocupe com o Inferno
Sua entrada lá está garantida
Mas agora continue dançando
Na festa sangrenta que começou hoje.
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