27 de set. de 2010

NME Posta Preview de Danger Days


O site da revista inglesa NME postou um breve preview de todas as músicas presentes no novo álbum do MCR, "Danger Days: The True Lives Of The Fabulous Killjoys" feita por Dan Martin. Confira a tradução abaixo:

"Em Fevereiro eu ouvi seis músicas que eram do álbum do My Chemical Romance que aparentemente seria lançado em Abril. Era incrível. Gerard Way me contou como eles estavam fartos de se esconderem atrás de alter-egos e estavam animados para fazer um cd de rock que voltava as raízes.

As músicas eram boas, algumas eram ótimas. Mas com uma ótima retrospectiva, a coisa toda parecia realista demais. Não muito depois, Bob Bryar misteriosamente sai do MCR. Depois, a banda anunciou que eles iriam voltar ao estúdio pois ainda tinham coisas para fazer.

Graças ao Inferno que eles fizeram isso. Porque o que pareceu uma eternidade, na Sexta eu fui à gravadora deles e ouvi o álbum. E MEU DEUS, vocês vão gostar.‘Danger Days: The True Lives Of The Fabulous Killjoys’ muda o jogo do mesmo jeito que The Black Parade fez, enquanto consegue ser diferente em todas as maneiras.

Ele canaliza a o gosto genial da banda pelo absurdo e o diferente em um cd alegre com os prazeres machos do Rock'n'roll old school. As jazz hands não são visíveis a olho nu, mas estão no espírito.

Das músicas que eu ouvi em Fevereiro, quando Gerard acreditava que o álbum estava terminado, a faixa garage-trash "Black Dragon Fighting Society" e a balada "Light Behind Your Eyes" foram tiradas completamente do cd.

E a melhor música daquelas 6, "Bulletproof Heart" não estava na lista do Reino Unido, mas aparentemente foi mantida na tracklist final. Naquela época lembrava bastante os Killers e era bem pop, mas você deve relembrar que as músicas que sobreviveram daquela primeira tentativa estão quase irreconhecíveis das originais.

Esse é o melhor album de rock do ano com tanta vantagem que você pode até se sentir envergonhado pelos outros. E isso não é exagero. No final de 2010, considere o rock'n'roll, salvo.

"Look Alive, Sunshine"

Tudo começa com o apresentador de uma rádio pirata Dr. Death Defying dando as boas-vindas aos Killjoys com muita empolgação. É a parte do começo do trailer [Art Is The Weapon], basicamente.

"NaNa Na"

O single, como vocês sabem. Um espetáculo de garagem acelerado que reiventa o MCR foras da lei em um rally de motocross. O negócio é o seguinte, por mais que seja extremamente nova, é a música "mais MCR até agora" que pode ser encontrada, o que realmente diz alguma coisa. Daqui pra frente, todas as apostas estão fora do jogo.

"Sing"

Começando com uma vibe synth, furtiva e um pouco funky, "Sing" surge com outra eufórica chamada para o povo - junto com ondas de um baixo pesado ao redor da voz de Gerard, enquanto ele canta, "You've got to be what tomorrow needs", desviando também das batidas da bateria.

‘Planetary (Go!)’
Um rock mais a frente de seu tempo, sustentada por uma coisa meio Giorgio Moroder acontecendo de fundo, abrindo espaço para guitarras que parecem armas, no passo que o cd atinge seu ápice masculino.

‘The Only Hope For Me Is You’

A versão original era uma balada bem emotiva, na mesma vibe de "I Don't Love You". Agora está com efeitos e um pouco mais teatral, quase transformando a faixa em algo totalmente house em um ponto, antes de se transformar em algo com ruídos de sabre, bem robótico. Incrível.

‘Jet-Star And The Kobra Kid / Traffic Report’
Dr Death Defying está de volta, com notícias do transito e a seguinte instrução: "die with your mask on if you have to." [morra com sua mascára se for necessário]

‘Party Poison’
Versões ao vivo dessa música estão circulando pela internet, na sua encarnação original como "Death Before Disco". A nova versão é menos parecida com os Hives e mais excitante.
“This ain’t a party / get off the dancefloor / you wanna get down / I wanna gang war.”

‘Save Yourself, I’ll Hold Them Back’

Uma enorme carta de amor aos fãs, partindo da mensagem deixada no fim de "Famous Last Words". Em relação as letras, essa faixa é mais familiar ao que o MCR sempre fez, dizendo: “This ain’t a room full of suicides", dando espaço para o novo sentimento de determinação da banda: “We can live forever if you’ve got the time.”

‘The Scarecrow Blues'

Essa é a melhor música. Um hino ridiculamente gay no estilo Starship. Exceto que não é tão simples assim, é enterrada em uma grossa e suja camada de óleo e um feedback [retorno] tão forte que você consegue até ouvir o vocal. BRAVO.

Anytime You Want’
Uma ótima música pop com um toque irresistível de Hall and Oates e com provavelmente o refrão mais memorável em um álbum não tão curto da banda.

‘Destroyah’

Enorme vibe groove tribal gótica de guitarra, repetida várias vezes como um Stone Roses heavy metal fazendo algo do The Rocky Horror Show, culminando em Gerard guinchando o título muitas e muitas e muitas vezes. Insanamente pesada, e portanto, brilhante.

‘The Kids From Yesterday’

Não consigo me lembrar muito dessa faixa pois ainda estava me recuperando e me levantando do chão depois de 'Destroyah'. É um pouco lenta e flui bastante.

‘Goodnite Dr Death’

E o nosso patrão está se despedindo, seguido por algo tão hilário e brilhante que seria considerado um spoiler se eu contasse pra vocês.

‘Vampire Money’
Uma clássica faixa de garagem influenciada pelos Stooges, com o Diabo da Tazmânia do Looney Toons. O My Chem brinca, tira sarro, enlouquece e guincha através do pôr-do-sol. RESULTADO."

Fonte: MCRBrasil.com

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